sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Estudo indica musicoterapia para retardar desenvolvimento de Alzheimer

Segundo pesquisa realizada na Universidade da Califórnia (EUA), a musicoterapia teria efeito de estadiamento sobre o Mal de Alzheimer. Segundo o responsável pelo estudo, a música estimularia nos portadores da doença a memória relacionada a momentos importantes “regidos” pela música.

De acordo com o dr. Cláudio Corrêa, neurocirurgião e coordenador do Centro de Neurocirurgia do Hospital 9 de Julho, as referências mais citadas para retardar a doença, porém, vinculam-se à prática do jogo de xadrez, palavras cruzadas e leituras em geral. Tais atividades agiriam como uma ginástica para o cérebro, diretamente proporcional àquela que fazemos em academias para o condicionamento físico.

Para o especialista, a doença tem em sua base a genética e, certamente, em pacientes com a carga genética favorável, a falta de exercícios mentais torna-os mais suscetíveis a desenvolver a doença.

Em relação ao estudo americano que relaciona músicas antigas, à “reativação” da memória dos portadores da doença, Dr. Cláudio ressalta que as lembranças do passado são justamente as últimas a serem perdidas pelos pacientes.

“De qualquer maneira enquanto não pudermos solucionar o diagnóstico etiológico e o tratamento, é válido considerar todas as alternativas que possam contribuir para uma melhor qualidade de vida aos pacientes com o Mal de Alzheimer”, conclui Dr. Cláudio.

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